Olhando em volta, todos nos deparamos com as constantes modificações no sistema social, digo, familiar, e económico do país. Cada vez mais, o número de estudantes que abandonam o Ensino Superior é maior devido à falta de posses económicas.
«Seabra Santos, que é também presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), acusou o governo de José Sócrates de desinvestir no sector e reclamou o fecho do "actual ciclo de estrangulamento financeiro das universidades, iniciadoem 1998".
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"Neste momento, as propinas do ensino superior em Portugal são das mais elevadas da Europa, sobretudo se medidas em relação ao salário mínimo nacional, enquanto o sistema de apoio social directo (bolsas de estudo) é dos mais limitados", lamentou, sublinhando que "a inteligência e a capacidade de aprender não são privilégio de nenhum grupo ou camada social".
O presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Jorge Serrote, insistiu no mesmo tema, referindo as "situações dramáticas de estudantes sem dinheiro para pagar as propinas, ou mesmo para continuar a estudar". "O abandono por razões económicas é inadmissível e não deveria ser permitido pelo Estado", disse.»
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"Neste momento, as propinas do ensino superior em Portugal são das mais elevadas da Europa, sobretudo se medidas em relação ao salário mínimo nacional, enquanto o sistema de apoio social directo (bolsas de estudo) é dos mais limitados", lamentou, sublinhando que "a inteligência e a capacidade de aprender não são privilégio de nenhum grupo ou camada social".
O presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Jorge Serrote, insistiu no mesmo tema, referindo as "situações dramáticas de estudantes sem dinheiro para pagar as propinas, ou mesmo para continuar a estudar". "O abandono por razões económicas é inadmissível e não deveria ser permitido pelo Estado", disse.»
in, Público
Ainda assim, são muitos os estudantes que, devido à sua dedicação e vontade de ser mais, não olham a meios para poder sobressair na esfera do ensino. O nosso grupo optou então por escolher o tema "Trabalhar para Estudar" de forma a mostrar as realidades existentes no que toca às várias opções que os estudantes têm, e às que verdadeiramente escolhem, para "ganhar uns trocos" e poder continuar a ser instruídos. O nosso trabalho consistirá em primeiro plano, numa pequena avaliação das crescentes mudanças no ensino e consequentes manifestações. Teremos como objectivo principal fazer pequenas entrevistas a vários alunos do Ensino Superior das diversas escolas da cidade de Coimbra que se insiram nestas características e perceber o que realmente fazem, diariamente, para poder estudar e trabalhar ao mesmo tempo, bem como os entraves que encontram por terem de estar sujeitos a isso. Pretendemos também deixar alguns conselhos sobre a melhor forma de procurar um emprego, visto que gostaríamos que o trabalho executado se repercutisse positivamente na vida do estudante universitário.
